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domingo, 9 de novembro de 2014








UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
CENTRO DE EDUCAÇÃO LETRAS E ARTE – CELA
CURSO LETRAS PORTUGUÊS
DISCIPLINA TEORIA DA LITERATURA II











ANÁLISE DAS APRESENTAÇÕES DOS GRUPOS SOBRE AS ANÁLISES BIOGRÁFICA, SOCIOLÓGICA, PSICOLÓGICA, FILOSÓFICA, FORMALISTA, ESTRUTURALISTA E NEW CRITICISM.



ADRIANA ALVES DE LIMA
ERISON BENTO DA SILVA
IDUL SANTOS MODESTO FILHO
SUZANA NASCIMENTO DE LIMA
WILLIANICE SOARES MAIA





Trabalho apresentado ao curso de Letras Português da Universidade Federal do Acre, para obtenção da nota N2 da disciplina Teoria da Literatura II, ministrada pela professora Alzenir Rabello.




RIO BRANCO-ACRE

2009


ANÁLISE DAS APRESENTAÇÕES DOS GRUPOS SOBRE AS ANÁLISES BIOGRÁFICA, SOCIOLÓGICA, PSICOLÓGICA, FILOSÁFICA, FORMALISTA ESTRUTURALISTA E NEW CRITICISM

De acordo com as apresentações e com nossas pesquisas, consideramos que foi muito proveitoso para ampliarmos nossos conhecimentos. Diante do que foi exposto concluímos que podemos analisar qualquer obra, mas, não é possível aplicarmos todas essas correntes numa mesma obra, sendo que esta é o foco principal e é através dela que o autor expressa os seus sentimentos e/ou pensamentos que muitas vezes não pode extravasar de outra forma.
Na análise biográfica temos que analisar a vida do autor e aplicarmos na obra, acredita-se que o autor passa para obra os seus sentimentos e emoções, na verdade essa análise assemelha-se muito da histórica. O método biográfico valora a obra pelo seu criador, a vida do autor explica seus escritos.
Já na análise sociológica mediante nossa pesquisa, vimos que o autor leva para sua obra aspectos que representam a sociedade de sua época para criticar ou mesmo elogiar assuntos relativos à história, política e religião que muitas vezes não se podia expressar verbalmente. Além disso, a análise sociológica vai estudar a obra e o que ela reflete na sociedade, ou seja, ela vai abordar esses dois aspectos: como o autor trás os problemas sociais para dentro da obra literária e como essa obra pode refletir na sociedade que tem acesso a ela.
No método psicológico, podemos significar o estudo psicológico do escritor como indivíduo ou o estudo do processo de criação, como também, o estudo psicológico dos personagens ou os efeitos da literatura sobre os leitores. Dentro dessa abordagem temos ainda a psicanálise que é um campo clínico e de investigação teórica desenvolvido por Sigmund Freud que se propõe a compreensão e analise do homem, compreendido enquanto sujeito do inconsciente. Para Freud, o inconsciente é um depósito de rejeitos do consciente, isento de movimento e estático, se forma a partir do consciente. A psicanálise analisa a obra a partir das atitudes dos personagens, buscando identificar na obra elementos que caracterizem o inconsciente, motivos que levaram o autor a escrevê-la, buscando entender até que ponto a obra é criação artística ou expressão pessoal.
O método filosófico pode ser abordado sob duas perspectivas: existencialista, a origem e o sentido da existência e materialista que investiga as causas e efeitos dos problemas da vida. Nesse método o autor não passa pelos problemas que ele aborda, mas exprime a atitude particular do poeta em face desses problemas ideológicos. Para Sidney poeta popular adequado é o escritor que observa, analisa e interpreta na sua obra a realidade dos outros.
O formalismo russo é um método, onde os formalistas tencionavam criar uma ciência da literatura, que deveria afastar-se de quaisquer aspectos extraliterários, concordando sobre a natureza autônoma da linguagem poética e sua especificidade como um objeto de estudo. Também tem como princípio definir um conjunto de propriedades características da linguagem poética (seja ela poesia e prosa) que pudesse ser reconhecida por sua “articidade”, e como método a análise dos aspectos intrínsecos do texto literário. O formalismo russo ainda tem como objeto a linearidade do texto, ou seja, aquilo que lhe confere caráter literário, a sua preocupação é abordar o texto intrinsecamente, sem revelar aspectos externos.  
A estilística tem como princípio as disciplinas voltadas para os fenômenos da linguagem, tendo por objeto o estilo. Seu campo de estudo é mais amplo que o da retórica, não se limitando ao uso da linguagem com fins exclusivamente literários, mas interessa-se pelos usos lingüísticos correspondentes às diversas funções da linguagem, tanto na investigação da poeticidade, quanto na apreensão da estrutura textual e na determinação das particularidades da linguagem devido a fatores psicológicos e sociais.
O estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências humanas que se inspirou no modelo da linguística e que aprende a realidade social como um conjunto formal de relações, e esse conjunto forma a estrutura. Sua metodologia aborda práticas culturais, linguagem humana e textos literários com intuito de analisar as relações entre as menores partes desses sistemas, dessa forma explora as inter-relações através das quais o significado é produzido dentro de uma cultura.
O New Criticism foi um movimento crítico, que exerceu considerável influência em muitos setores da crítica européia e sul-americana que defendia uma abordagem intrínseca do objeto literário, abolindo os traços das abordagens extrínsecas, históricas, bibliográficas e sociológicas. O New Criticism era regido pelos princípios da Teoria Mimética, seu método era textual e seu objeto o texto em si.
Diante do que já foi exposto acima, podemos afirmar que foi muito interessante nos depararmos com essas correntes, pois, tivemos além de mais conhecimento, uma nova forma de olhar e analisar uma obra, jamais olharemos uma obra literária com os mesmos olhos de antes, sem questionar os motivos que levou o autor a escrevê-la.

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