Universidade Federal do
Acre – UFAC.
Centro de Educação Letras
e Artes – CELA.
Curso de Letras Português. 2°
Período.
INVESTIGAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA DA LÍNGUA PORTUGUESA II
Rio
Branco – Acre.
JULHO/2009.
ADRIANA ALVES
ERISON BENTO
SUZANA LIMA
WILLIANICE MAIA
1. INTRODUÇÃO
O trabalho visa uma pesquisa
investigativa, através de estudos na escola de ensino fundamental Marilda
Gouveia Viana, para a disciplina de investigação e prática da língua
portuguesa, que tem por objetivo mostra sua estrutura física de um modo geral,
todo seu imobiliário, caracterização da escola, histórico, visão abrangência e
concepção, também episódios vivenciados na escola.
Com essa investigação analisamos toda
uma concepção da escola Marilda Gouveia Viana. Ela tem como propósito formar
pessoas na atividade de formação para atuação voluntária no mundo, tendo em
vista a integração de esforços entre o “sentir, o pensar e o agir”.
Desenvolvendo a sensibilidade, a
capacidade de relacionamento interpessoal e ou grupal, fortalecendo a
identidade e o sentido de responsabilidade ética social, a fim de compartilhar
várias idéias na comunidade escolar, sempre com responsabilidade, ética e
social, buscando o domínio dos instrumentos para o exercício do pensamento
crítico e criativo.
Elegendo tais princípios como centro de
preocupação da nossa comunidade escolar, esperamos formar cidadãos
compromissados com o desenvolvimento político e social de nosso país, afinal, a
tarefa da escola é de disponibilizar, ao educando as ferramentas mínimas para
se inserir no mundo do trabalho.
Toda essa estrutura, essa concepção,
visão, gestão, está detalhadamente escrito e exposto no nosso trabalho, nós
discentes da UFAC do curso de letras e futuros professores de língua
portuguesa, aplicamos uma atividade de redação com o título “a importância da
leitura”. Obtivemos resultados pouco satisfatórios, onde falta mais interesse
por parte dos alunos, no desempenho das atividades e também, mais educação por
parte dos pais. Foi observado também que, o que falta na escola Marilda Gouveia
Viana é mais qualidade não por parte do gestor, mais pelos nossos governantes.
Que na verdade essa qualidade falta em quase todas as escolas pública do
Brasil.
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVOS GERAIS:
- Desenvolver o senso investigador, observar de modo geral como funciona na prática o ensino escolar;
- Conhecer na prática as peculiaridades do campo de atuação da prática pedagógica;
- Identificar a realidade vivida no cotidiano das escolas públicas.
2.2. OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
- Conhecer a estrutura física da Escola Marilda Gouveia Viana, como também, seu modelo de trabalho junto à comunidade que está inserida;
- Enumerar as características do corpo docente da instituição e do corpo discente em perspectivas de ensino;
- Identificar as características da comunidade e sua influência no campo escolar;
- Conhecer os projetos pedagógicos desenvolvidos na Escola Marilda Gouveia Viana, bem como, os projetos que ainda estão em pauta para serem futuramente desenvolvidos.
3. METODOLOGIA
- João Eduardo 25 anos;
- Relatório de aproveitamento dos alunos, extraído da escola Marilda Gouveia Viana;
- Questionário de entrevista com os alunos da escola;
- Entrevista com alguns pais de alunos, matriculados na Escola Marilda Gouveia Viana.
4. CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
Está relacionada com aspecto histórico,
estrutura física e curricular do ambiente escolar. A mesma está dividida em:
histórico da escola; estrutura física; mobiliário, equipamento e recursos
materiais; além de recursos financeiros; projetos desenvolvidos na escola;
modelo de gestão; deficiências e potencialidades da unidade escolar.
4.1. HISTÓRICO DA ESCOLA
Instituição de Ensino Público Estadual,
com sede na cidade de Rio Branco, Estado do Acre, inscrita no cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o número 01.193.724/0001-61.
A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL MARILDA
GOUVEIA VIANA foi inaugurada no dia 13/05/1986, portaria 0837/1989 de
07/12/1989, autorizada a funcionar pelo Decreto Governamental n° 10 de
07/02/1979, do Sr. Nabor Teles da Rocha Júnior, Governador do Estado do Acre na
época, Decreto Estadual de n ° 61 de 01/02/1990, ratificada a criação e
denominação pelo Decreto n° 8721 de 1° de outubro de 2003, publicado no D.O.U
n° 8635 de 02/10/2003 e Portaria n° 1783
GAB de 30/05/2007.
É
uma Instituição Estadual de Ensino que visa a desenvolver a Educação Básica,
nos seus níveis: Ensino Fundamental de 5° a 8° série e Educação dos jovens e Adultos,
através de modalidade supletiva no nível fundamental e médio.
É mantida pelo Governo do Estado do
Acre, através da Secretaria de Estado de Educação, nos termos da Legislação
Federal, Estadual e Municipal em vigor.
CRIAÇÃO DA ESCOLA
O nome da escola é uma homenagem
prestada à Professora Marilda Gouveia Viana. Encontra-se a escola situada à Rua
Campo Grande, n° 940 - Bairro João Eduardo I. Atualmente, a mesma está sob a
direção do professor Onildo Ximenes Muniz, eleito pela comunidade escolar no
ano de 2003. Anteriormente já foi administrada pelos seguintes gestores (as):
[
Profº.
Antônio Modesto do Nascimento;
[
Profª.
Francisca Gercina Vieira Figueiredo;
[
Profª.
Rosa Maria Soares da Silva;
[
Profª.
Grace Maria Fernandes Oliveira;
[
Profª.
Miraceli Gomes de Freitas.
No
ano de 2007, completou 21 anos, tendo 634 alunos matriculados. No Ensino Fundamental
de 5° a 8° série, no 3º e no TELECURSO 2000, ensino distribuído em três turnos.
Funcionando nos dois primeiros turnos o Ensino Fundamental e Médio.
Quanto ao quadro de funcionários da escola compõem-se de:
[ 03 Coordenadores pedagógicos;
[ 01 Coordenadora de ensino;
[ 01 Coordenadora administrativa;
[ 41 Funcionários de apoio do quadro
permanente;
[ 07 Funcionários de apoio provisório;
[ 41 Professores do quadro permanente;
[ Professores do quadro provisório.
4.1.1. VISÃO DA ESCOLA
O novo paradigma, o papel da educação na
sociedade tecnológico, coloca a escola como foco das atenções para além da sua
responsabilidade de garantir o sucesso do aluno. A primeira é a de que as
diretrizes e a política educacional, por si só, não são instrumentos eficazes
de mudança educacional. O que os professores, gestores, coordenadores e alunos
fazem dentro da escola, com o fruto dos processos, ali desenvolvidos, pode
reduzir, de modo significativo, o impacto da política educacional, como pode
ser instrumento eficaz para as mudanças educacionais. A escola precisa ser
vista como um sistema composto de partes interligadas que visam a um objetivo
comum, o desempenho superior do aluno. Segundo, a escola precisa ser vista como
uma organização social que tem objetivo dispõe de recursos materiais e humanos
e tem uma clientela a atender. Mas que isso, situa-se no campo das realidades
econômicas e sociais diferentes; por isso, é fundamental se organizar em função
dessa particularidade. Portanto, a escola precisa definir sua identidade, e
seus métodos, sem nunca perder de vista seus objetivos fundamentais, que é o de
preparar as novas gerações e a integrarem crítica e produtivamente na sociedade.
Estando sempre aberta a novas adequações, no sentido de melhor atender a sua
clientela. Desse modo, temos a certeza de construirmos um projeto de escola
adequado às condições de nossa comunidade.
4.1.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA
Fundamenta-se na concepção de uma
educação que anseia formar sujeitos autônomos, cooperativos, que formulem
conceitos partindo dos conhecimentos apreendidos. Uma formação global do aluno,
sempre valorizando todas as expressões científicas, artísticas, religiosas e
culturais. Entende-se como marco prioritário o respeito à individualidade,
fortalecendo a expressão e o espaço de cada um. Relações sinceras e
comprometidas em que cada um é responsável e participante do processo ensino -
aprendizagem, bem como do espaço físico e social da nossa escola que faz parte
de nosso dia-a-dia.
Para que possamos concretizar essas
finalidades, é preciso que tenhamos uma concepção de sociedade para assim,
seguirmos lutando e prosseguirmos a trajetória de pensar, refletir e propor, de
fato, novas estratégias políticas de resistência contra o marasmo educacional.
Enfim, seguirmos sonhando com uma sociedade justa e democrática: Que dê
condições reais de exercício da cidadania; Seja dialética na construção dos
sujeitos, pensando, principalmente, nas questões de desenvolvimento étnico e
cultural do universo escolar; Dê conta das necessidades básicas do
desenvolvimento humano, respeitando o pluralismo de concepções; Construa uma
eqüidade social, através de um modelo de justiça social que garanta a participação
efetiva de todos os cidadãos na distribuição das riquezas econômicas,
culturais, sociais, políticas e educacionais.
4.1.3. MISSÃO DA ESCOLA
Nortear-se-á pelos princípios e fins da
educação, estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
respeitando à legislação correlata vigente e superveniente, tendo como missão o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
a sua preparação geral para o mundo do trabalho com abrangência alunos
pré-adolescentes, adolescentes e adultos, estabelecendo uma relação pessoal com
o educando para acompanhar o seu desenvolvimento, acolhê-lo como um todo, ajudá-lo
na ordenação e uso responsáveis da liberdade dos seus talentos e de suas
habilidades. Além disso, reconhecer as limitações e incentivá-lo a superar ou a
conviver com elas. Nessa perspectiva, esses educando, juntamente com o
professor e demais membros da escola, assumem a co-responsabilidade no
desenvolvimento da prática educativa e as práticas sociais global, construídas
no cotidiano pedagógico. Considera-se, pois, que tanto o Ensino Fundamental
quanto a Educação de Jovens e Adultos, propostos por essa instituição,
alicerça-se nas seguintes finalidades: A compreensão do ambiente natural e
social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam
as sociedades; O desenvolvimento da habilidade, a formação de atitudes e
valores; O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que assenta a vida social; A valorização da
pessoa humana, do trabalho individual e coletivo; E as participações sociais,
pela qual o aluno é levado à compreensão da reciprocidade de direitos e deveres.
4.2. Estrutura Física
A escola Estadual de Ensino Fundamental
Marilda Gouveia Viana, situada à Rua Campo Grande n° 940 Bairro João Eduardo I.
Prédio construído em alvenaria, sendo assim estruturado:
[ 10 salas de aulas;
[ 01 coordenação;
[ 01 sala da diretoria;
[ 01 secretária;
[ 01 sala de professores;
[ 01 biblioteca;
[ 01 sala de laboratório de informática;
[ 10 banheiros dos alunos, sendo 05
masculinos e 05 femininos, havendo 02 destinados para deficientes físicos (masculino
e feminino);
[ 03 banheiros dos funcionários, sendo
01masculino, 01 feminino e outro unissex;
[ 01 quadra poliesportiva;
[ 01 cantina;
[ 02 dispensas;
[ 01 pátio;
[ 05 corredores;
[ 01 espaço do terreno gramado;
[ 01 espaço sem grama ao redor da quadra;
[ Escola murada, sendo na frente muro
gradeado;
[ Terreno com espaço todo arborizado
(contendo 16 árvores).
4.3. MOBILIÁRIO,
EQUIPAMENTOS E RECURSOS MATERIAIS
Nas
salas de aulas (em cada uma):
40conjuntos de mesas com cadeiras;
02 quadros (01 para giz e outro para
pincel);
01 armário;
01 conjunto de mesa com cadeira para o
professor;
03 ventiladores.
Observação: Salas medindo 8,35 por 6,40cm, pequena
para comportar 40 alunos, além de muito quente e pouco ventilada.
Na
sala da coordenação:
04 armários;
01 computador com mesa;
02 mesas e 04 cadeiras;
01 estante com 215 livros de diversas
disciplinas incluindo revistas;
01 ventilador;
04 lâmpadas;
01 bebedouro em ótima conservação e
limpeza;
01 televisão de 20’ ;
08 xícaras com seus devidos pires;
02 cestos de lixos;
03 caixas de arquivos;
02 vasinhos de flores de plásticos como
decoração;
02 janelas com grades, boa iluminação e
arejada;
01 ar condicionado;
Calendário, grampeador e materiais
didáticos.
Na sala da diretoria:
03 mesas com 02 gavetas;
01 mesa de computador;
05 cadeiras;
01 ventilador;
01 ar condicionado;
01 televisão;
01 receptor de antena;
01 rack;
01 computador;
01 impressora;
01 copiadora;
01 armário;
01 arquivo;
01 aparelho de som;
02 janelas gradeadas;
04 lâmpadas.
Observação: Em entrevista com o gestor, este
informou que para ser gestor de escola é necessário que, tenha graduação plena,
depois está 05 anos atuando no exercício do magistério, fazer o curso de gestor,
onde a nota mínima é 7,0, para finalmente se candidatar ao cargo e esperar ser
eleito pela comunidade.
Na
sala da secretária:
02 computadores;
02 impressoras;
04 mesas completas com 03 gavetas(cada
uma);
01 mesa pequena;
06 cadeiras;
04 armários( arquivos antigos, pajeias,
documentos diversos, livros de ponto entre outros);
02 arquivos( pedidos de
transferências/2008, alunos desistentes e transferidos 1986 a 2004, alunos não transferidos 2007,
cadastro dos funcionários/2008, matrículas canceladas, fichas do posto de
saúde, no outro, fichas dos alunos e relatórios);
03 caixas de arquivos (destinada para
cada turno);
01 ventilador;
04 lâmpadas;
03 janelas gradeadas e arejadas;
01 quadro de avisos (mural).
Na
sala dos professores:
02 armários verticais;
01 armário horizontal;
01 mesa com 11 cadeiras;
01 ventilador;
01 televisão;
02 lâmpadas;
01 lâmpada de emergência.
Na
biblioteca:
Há 1513 livros, que são de 5º a 8º série
durante o dia. A noite tem telecurso, que abrange o ensino médio, 80% do acervo
de livros são novos, sendo classificado na categoria A, B e C.
Classificação A:
Ex: As 100 melhores contos de amor da
literatura universal. Autor: Flávio M.
da Costa. Antes que o mundo acabe.Autor: Marcelo Carneiro.
Classificação B:
Cânticos, autor Cecília Meireles.
Doidinho (romance), autor José Lins do Rego.
Classificação C:
PNBE( Programa Nacional de Biblioteca na
Escola) de 5º a 8º série.
Livros:
A cidade das feras, autor: Isabel
Allende;
Quem? Eu? Autor: José Paulo Pães.
Essas divisões são para definir
conteúdos específicos para os alunos do ensino fundamental da escola Marilda
Gouveia.
Livros didáticos:
Português, matemática, geografia,
história e ciências.
Resumo da biblioteca:
Biblioteca com mesas e cadeiras novas,
bem climatizada e organizada.
Há 05 mesas, cada uma com 04 cadeiras e
1513 livros, sendo responsável pela a mesma a Srª Salomé Saraiva.
Na sala de informática:
§
10
computadores;
§
01
armário com 12 portas para guardar material;
§
01
quadro de pincel;
§
01
televisão 20’ ;
§
01
rack;
§
01
retro projetor;
§
10
cadeiras;
§
Mesa longa que comporta 03 computadores com
CPU;
§
06
lâmpadas;
§
02
ventiladores.
No banheiro dos alunos, há 04 pias, 01
torneira e 01 espelho grande (masculino e feminino).
No banheiro dos funcionários, há 02
compartimentos, um para pia com torneira e espelho. E outro somente para o vaso
sanitário.
Na
cantina:
§
01
fogão industrial;
§
01
pia com 02 lugares;
§
Balcão
em mármore;
§
02
freezers grandes;
§
01
geladeira;
§
Pratos,
copos e colheres suficientes;
§
01
ventilador de teto;
§ 13 janelinhas, bastante iluminada com 08
lâmpadas.
Observação: no local, em cada turno trabalham 03
merendeiras e tem cardápio diferenciado todos os dias, o mesmo é elaborado pela
secretária, e enviado às escolas. Cardápio em anexo 1.
Na dispensa de alimentos:
§ 01 armário de ferro( para guardar
utensílios domésticos);
§ 02 estantes grandes com arroz, feijão,
macarrão, bolachas, óleo, sal, colorau, biscoito, suco e ovos;
§ 09 panelas (de aproximadamente 50 litros );
§ 06 leiteiras grandes (de aproximadamente
50 litros );
§ 02 caçarolas grandes.
Na
dispensa de material de limpeza:
§
01
armário com 06 portas;
§
01
pia com 03 lugares;
§
06 baldes
(pretos);
§
06
vassouras;
§
06
escorredores;
§
Materiais
de limpeza do mês (Q. boa, sabão em pó, esponja de aço, sabão líquido);
Observação: Ambiente arejado e gradeado.
No refeitório:
§ 01 televisão 20’ ;
§ 01 relógio;
§ 08 lâmpadas;
§ 01 caixa de som amplificada;
§ 10 mesas longas;
§ 20 bancos( que comporta em cada um 04
alunos);
IMPORTANTE: Na hora do lanche, há momento de lazer
com música.
Na escola ainda têm:
§ 06 extintores;
§ 01 antena parabólica;
§ 01 sky;
§ 02 lixeiras grandes nos corredores;
§ 01 bebedor com 05 torneiras.
§ No pátio principal, 03 mastros com as
bandeiras do Acre e Brasil;
§ 01 telefone público;
§ Lugar apropriado para armazenar botijão
de gás (havendo 04 botijas).
4.4. RECURSOS FINANCEIROS:
São divididos em duas partes: Estadual e
Federal. Os recursos do PDE Estadual (Plano de Desenvolvimento da Escola) são
passados para o gestor aplicar na escola da maneira que achar necessário, não
obtendo regras de divisão, porém tem que ser feito uma licitação para que venha
a verba.
Já
o PDF Federal (mandado pelo MEC), tem um critério de divisão estratégico, que
são 30% destinado há material permanente, como por exemplo, a compra de som,
armário, computadores e etc., ou seja, materiais que tenham durabilidade de no
mínimo 02 anos. E 70% são usados em material de consumo, como material de
limpeza, peças de computadores, parte elétrica e etc.
4.5. PROJETOS DESENVOLVIDOS
NA ESCOLA
A escola participou da 4º olimpíada
brasileira de matemática das escolas públicas OBMEP 2008. Tais informações se
encontram em anexo 2.
Observação: SIC (Segundo Informações Colhidas),
também participou das olimpíadas de Língua Portuguesa, mas não obtivemos dados
dessa participação, pois segundo a orientadora, o documento se extraviou.
4.6. MODELO DE GESTÃO
A gestão é democrática, onde todas as
decisões são tomadas junto com a direção e conselho escolar, no qual esse
último tem o poder de decidir e aprovar os projetos.
4.7. DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES
DA UNIDADE ESCOLAR
O que falta na escola é:
§
Cobertura
para quadra (suma urgência);
§
Arquibancadas
para quadra;
§
01
auditório;
§
01
laboratório de ciências;
§
Mais
salas de aula, para atender a demanda do bairro;
§
Salas
maiores para deixarem de serem super lotadas;
§
Cobertura
entre o pátio e salas, evitando assim, o calor e os reflexos do sol nas salas.
5. CARACTERÍSTICAS DA
COMUNIDADE
Que está inclusa a informação relativa à
geografia e história da comunidade, perfil sócio econômico, comunidades
atendidas pela escola e a participação dos pais na vida escolar dos filhos.
5.1. INFORMAÇÕES RELATIVAS À GEOGRAFIA E
HISTÓRIA DA COMUNIDADE
Bairro João Eduardo
Alguns bairros de Rio Branco foram
formados numa época de conflito e violência, mas também de esperança e
idealismo.
O qual não fica de fora o bairro João
Eduardo. Este bairro localiza – se entre os bairros floresta, novo horizonte,
castelo branco, Palheral, Pista e Bahia. Segundo a prefeitura, o bairro João
Eduardo I tem uma extensão de aproximadamente 42,6 hectares e
originou-se a partir de uma ocupação iniciada por volta de 1974. Quanto ao João
Eduardo II, tem uma extensão de 37,2 hectares de terras e originou-se de uma
ocupação realizada numa terra do governo, depois que grande parte dos lotes do
João Eduardo I já tinham sido demarcados e ocupados.
A
formação dos bairros João Eduardo I e II deram-se por volta de 1971 a 1982. Seu nome é uma
homenagem ao líder comunitário João Eduardo do Nascimento, ex-seringueiro,
nascido em 23 de junho de 1943 no seringal jurupari, próximo ao município de
Feijó, que veio para a cidade de Rio Branco nos anos 70. Algum tempo depois
veio morar no bairro Bahia, onde era monitor da igreja católica e fazia parte
dos direitos humanos da diocese.
João
Eduardo do Nascimento foi escolhido como presidente da Comissão Demarcadora dos
Lotes, com a finalidade de organizar a distribuição dos terrenos, obtendo
autorização do Gabinete do Governador Joaquim Falcão Macedo para demarcar os
lotes e locais onde iriam passar as ruas.
Alguns
pontos são perceptíveis quanto àquele local: a migração da zona rural para a
urbana, as andanças populacionais para o local, a especulação urbana e os
conflitos pela terra, muitos deles armados, dentre os quais um deles veio
acarretar a morte de João Eduardo, no dia 18 de fevereiro de 1981.
5.2. PERFIL SÓCIO -
ECONOMICO
Como todos os bairros de Rio Branco, o
João Eduardo possui umas populações diversificadas, abrangendo todas as classes
sociais, sendo predominantes às classes menos favorecidas, tendo algumas
famílias acima da linha de pobreza, necessitada de auxílio psicológico devido à
grande desestrutura familiar.
Pode-se dizer que o bairro é periférico
parcialmente desestruturado, as maiorias das ruas não são pavimentadas, não tem
rede de esgoto, sendo um completo descaso do poder público, principalmente em
relação a segurança pública.
A rua principal do bairro chama-se Campo
Grande, possui uma grande variedade de pontos comerciais, desde panificadora a
lojas de eletros domésticos e confecções, sendo caracterizada como um centro
comercia
5.3. COMUNIDADES ATENDIDAS
PELA ESCOLA
A escola atende não apenas o bairro João
Eduardo I, mas também os bairros adjacentes como: Bahia, Palheral, Sobral, Pista,
Glória, Plácido de Castro, Boa União, Airton Sena e outros.
5.4. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS
NA VIDA ESCOLAR DOS FILHO
A participação dos pais é um completo
descaso se faz uma reunião somente 30% dos pais comparecem. Os alunos não têm
nenhum acompanhamento, os pais colocam os filhos no estabelecimento de ensino,
como se quisesse livrar-se deles, e acham que a escola tem toda a obrigação de
educar, não ensinam boas maneiras nem respeito, causando assim um grande
desafio para a parte docente, que tem que conviver com o desrespeito e o medo
da agressão por parte dos discentes, porém a escola Marilda Gouveia Viana, vem
trabalhando junto com seus colaboradores e a comunidade para trazer os pais dos
alunos para o conviveu escolar, difundindo atividades sócio-educativas.
6. CARACTERÍSTICAS DO
CORPO DOCENTE
Nessa encontra-se informação sobre os
docentes da escola Marilda Gouveia Viana, como formação, planejamento
pedagógico e dificuldades enfrentadas.
6.1. FORMAÇÃO DOS DOCENTES
A escola Marilda Gouveia Viana tem em seu quadro 100%
dos docentes graduados, não havendo nenhum docente com outra especialização,
conforme demonstra o gráfico abaixo:
Gráfico
1: Formação dos docentes da Escola Marilda Gouveia Viana.
6.2. PLANEJAMENTO
PEDAGÓGICO
Antes do gestor Onildo Ximenes Muniz, a
escola era uma desorganização total, hoje mudou, está organizada e evoluindo.
Os planos de aula são feitos semanalmente, onde as atividades são feitas por
professores e coordenadores.
6.3. DIFICULDADES
ENFRENTADAS.
Falta de materiais didáticos, como por
exemplo, giz.
Observação: Foi realizada uma entrevista
com o professor de Língua Portuguesa (Jarner), onde foi questionado sobre os
seguintes aspectos:
Perguntado ao professor qual a
deficiência dos alunos, o mesmo respondeu: a falta de leitura, por isto eles
têm dificuldade de escrever. E ainda completou no máximo 05 alunos gostam de
ler.
Perguntado ao professor se usa algum
método para incentivar os alunos na leitura. Respondeu: sim, trago textos para
serem lidos em sala de aula, mas não adotou nenhum livro para ser lido. E ainda
respondeu, a proposta da escola é ler em 2008, o livro Emília no paraíso da
gramática. De Monteiro Lobato.
Até o dia da entrevista não havia
concluído o 1º bimestre, para ver o desenvolvimento dos alunos, mas sente que
estão razoáveis no conteúdo.
7. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DISCENTE.
Teremos nesse capítulo o número de
alunos matriculados conforme (tabela 1), os aprovados com e sem dependências,
reprovados e transferidos, conforme gráficos 2 a 5. Assim como, o número de
alunos com distorção de idade, conforme gráficos 6 a 9 e as matérias com maior índice de dificuldade no
aprendizado, conforme gráficos 10
a 13.
7.1. NÚMERO DE ALUNOS
MATRICULADOS EM 2007
Tabela
1: Relação de matriculados da Escola Marilda Gouveia Viana, no ano de 2007.
Ordem
|
Série
|
Matriculados
|
01
|
5ª”A”
|
33
|
02
|
5ª”B”
|
35
|
03
|
5ª”C”
|
34
|
04
|
5ª”D”
|
34
|
05
|
5ª”E”
|
41
|
06
|
5ª”F”
|
39
|
07
|
6ª”A”
|
41
|
08
|
6ª”B”
|
35
|
09
|
6ª”C”
|
40
|
10
|
6ª”D”
|
38
|
11
|
6ª”E”
|
35
|
12
|
7ª”A”
|
39
|
13
|
7ª”B”
|
37
|
14
|
7ª”C”
|
38
|
15
|
8ª”A”
|
39
|
16
|
8ª”B”
|
36
|
17
|
8ª”C”
|
37
|
A tabela mostra a quantidade de
discentes matriculados na Escola Marilda Gouveia Viana no ano de 2007, onde no
turno matutino foram matriculados 352 alunos, no turno vespertino 232 alunos,
totalizando 584 discentes matriculados. E vem funcionando com 17 turmas nos
dois primeiros turnos.
Observação: No turno noturno não foi
disponibilizado nenhum dado.
7.2. APROVEITAMENTO
DOS ALUNOS, POR SÉRIE DADO DE 2007
Gráfico
01: Aproveitamento de estudo dos alunos das 5ª Séries, no ano 2007.
Gráfico
02: Aproveitamento de estudo dos alunos das 6ª Séries, no ano 2007.
Gráfico 03: Aproveitamento de estudo dos alunos
das 7ª Séries, no ano 2007
Gráfico 04: Aproveitamento de estudo dos alunos
das 8ª Séries, no ano 2007
Nesta planilha está identificando o
aproveitamento dos alunos, onde há 55 alunos aprovados com pendência, 13
discentes abandonaram a escola e 24 foram transferidos para outro
estabelecimento escolar, 37 reprovaram e 505 aprovados.
7.3. ALUNOS COM DISTORÇÃO
DE IDADE, POR SÉRIES EM 2007
Gráfico 05: Alunos com distorção de idade das 5ª Séries, no
ano 2007.
Gráfico 06: Alunos com distorção de idade das 6ª
Séries, no ano 2007.
Gráfico
07: Alunos com distorção de idade das 7ª Séries, no ano 2007.
Gráfico
08: Alunos com distorção de idade das 8ª Séries, no ano 2007.
7.4. MATÉRIAS COM MAIOR DIFICULDADE DE
APRENDIZADO, POR SÉRIES EM 2007
Gráfico 09:
Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 5ª
Séries, no ano 2007.
Gráfico 10:
Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 6ª
Séries, no ano 2007.
Gráfico 11:
Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 7ª
Séries, no ano 2007.
Gráfico 12:
Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 8ª
Séries, no ano 2007.
Esses gráficos mostram que, é grande o
número de alunos matriculados tardiamente nas séries de ensino fundamental (64
alunos), onde deveria está já no ensino médio. E ainda que, matemática,
português e espanhol são as matérias mais críticas, que há um grande índice de
não aprendizado, por falta de uma didática com mais eficiência, que venha criar
nos alunos a vontade de estudar mais essas matérias.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Ao término deste trabalho foi possível
percebemos toda a relação estratégica do ensino pedagógico da escola Marilda
Gouveia Viana, desde a relação professor aluno, gestor e funcionários e também
da escola com a comunidade.
Foi possível concluir que a educação
precisa melhorar muito, não apenas na escola, mas principalmente, desde o
berço, que é a família. Há um grande desinteresse dos pais em relação aos
filhos, achando que a escola tem a obrigação de ensiná-los e educá-los,
passando a responsabilidade aos docentes. Sendo assim, ser professor é ensinar
os métodos científicos de estudo, transmitir caráter e ética. Formando alunos
com capacidade de competir e encarar os obstáculos da vida.
Nossa participação na escola foi de suma
importância, pois além de conhecermos de perto a realidade vivida pelos
docentes, contribuímos de certa forma, para melhorar a didática no
estabelecimento de ensino Marilda Gouveia Viana, através de uma atividade
desenvolvida em sala de aula (no 1º dia: 08/05/2008), especificamente na área
de língua portuguesa, aplicamos uma redação com o tema: “A importância da
leitura, não há melhor viajem que o livro para nos levar as terras distantes”.
E no último dia (29/05/2008), premiamos 1º, 2º e 3º lugares, com livros e
bombons, e deixamos no mural da escola, fotos e dedicatória de agradecimento.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
EDUARDO, João. 25 anos sem João Eduardo. 1 ed. Rio
Branco: Fundação Garibaldi Brasil, 2006.
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