Páginas

domingo, 9 de novembro de 2014

INVESTIGAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA II - ESCOLA MARILDA GOUVEIA







Universidade Federal do Acre – UFAC.
Centro de Educação Letras e Artes – CELA.
Curso de Letras Português. 2° Período.




INVESTIGAÇÃO E PRÁTICA PEDAGÓGICA DA LÍNGUA PORTUGUESA II 





Rio Branco – Acre.
JULHO/2009.

                                                  



ADRIANA ALVES 
ERISON BENTO
SUZANA LIMA
WILLIANICE  MAIA

                                        
1. INTRODUÇÃO

O trabalho visa uma pesquisa investigativa, através de estudos na escola de ensino fundamental Marilda Gouveia Viana, para a disciplina de investigação e prática da língua portuguesa, que tem por objetivo mostra sua estrutura física de um modo geral, todo seu imobiliário, caracterização da escola, histórico, visão abrangência e concepção, também episódios vivenciados na escola.
Com essa investigação analisamos toda uma concepção da escola Marilda Gouveia Viana. Ela tem como propósito formar pessoas na atividade de formação para atuação voluntária no mundo, tendo em vista a integração de esforços entre o “sentir, o pensar e o agir”.
Desenvolvendo a sensibilidade, a capacidade de relacionamento interpessoal e ou grupal, fortalecendo a identidade e o sentido de responsabilidade ética social, a fim de compartilhar várias idéias na comunidade escolar, sempre com responsabilidade, ética e social, buscando o domínio dos instrumentos para o exercício do pensamento crítico e criativo.
Elegendo tais princípios como centro de preocupação da nossa comunidade escolar, esperamos formar cidadãos compromissados com o desenvolvimento político e social de nosso país, afinal, a tarefa da escola é de disponibilizar, ao educando as ferramentas mínimas para se inserir no mundo do trabalho.
Toda essa estrutura, essa concepção, visão, gestão, está detalhadamente escrito e exposto no nosso trabalho, nós discentes da UFAC do curso de letras e futuros professores de língua portuguesa, aplicamos uma atividade de redação com o título “a importância da leitura”. Obtivemos resultados pouco satisfatórios, onde falta mais interesse por parte dos alunos, no desempenho das atividades e também, mais educação por parte dos pais. Foi observado também que, o que falta na escola Marilda Gouveia Viana é mais qualidade não por parte do gestor, mais pelos nossos governantes. Que na verdade essa qualidade falta em quase todas as escolas pública do Brasil.
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVOS GERAIS:
  • Ÿ Desenvolver o senso investigador, observar de modo geral como funciona na prática o ensino escolar;
  • Ÿ Conhecer na prática as peculiaridades do campo de atuação da prática pedagógica;
  • Ÿ  Identificar a realidade vivida no cotidiano das escolas públicas.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  • ŸConhecer a estrutura física da Escola Marilda Gouveia Viana, como também, seu modelo de trabalho junto à comunidade que está inserida;
  • Ÿ Enumerar as características do corpo docente da instituição e do corpo discente em perspectivas de ensino;
  • Ÿ  Identificar as características da comunidade e sua influência no campo escolar;
  • Ÿ Conhecer os projetos pedagógicos desenvolvidos na Escola Marilda Gouveia Viana, bem como, os projetos que ainda estão em pauta para serem futuramente desenvolvidos.

3. METODOLOGIA
  • João Eduardo 25 anos;
  • Ÿ Relatório de aproveitamento dos alunos, extraído da escola Marilda Gouveia Viana;
  • Ÿ Questionário de entrevista com os alunos da escola;
  • Ÿ Entrevista com alguns pais de alunos, matriculados na Escola Marilda Gouveia Viana.
4. CARACTERÍSTICAS DA ESCOLA
Está relacionada com aspecto histórico, estrutura física e curricular do ambiente escolar. A mesma está dividida em: histórico da escola; estrutura física; mobiliário, equipamento e recursos materiais; além de recursos financeiros; projetos desenvolvidos na escola; modelo de gestão; deficiências e potencialidades da unidade escolar.
4.1. HISTÓRICO DA ESCOLA
Instituição de Ensino Público Estadual, com sede na cidade de Rio Branco, Estado do Acre, inscrita no cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) sob o número 01.193.724/0001-61.
A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL MARILDA GOUVEIA VIANA foi inaugurada no dia 13/05/1986, portaria 0837/1989 de 07/12/1989, autorizada a funcionar pelo Decreto Governamental n° 10 de 07/02/1979, do Sr. Nabor Teles da Rocha Júnior, Governador do Estado do Acre na época, Decreto Estadual de n ° 61 de 01/02/1990, ratificada a criação e denominação pelo Decreto n° 8721 de 1° de outubro de 2003, publicado no D.O.U n° 8635 de 02/10/2003 e Portaria n° 1783  GAB de 30/05/2007.
 É uma Instituição Estadual de Ensino que visa a desenvolver a Educação Básica, nos seus níveis: Ensino Fundamental de 5° a 8° série e Educação dos jovens e Adultos, através de modalidade supletiva no nível fundamental e médio.
É mantida pelo Governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Estado de Educação, nos termos da Legislação Federal, Estadual e Municipal em vigor.
CRIAÇÃO DA ESCOLA
O nome da escola é uma homenagem prestada à Professora Marilda Gouveia Viana. Encontra-se a escola situada à Rua Campo Grande, n° 940 - Bairro João Eduardo I. Atualmente, a mesma está sob a direção do professor Onildo Ximenes Muniz, eleito pela comunidade escolar no ano de 2003. Anteriormente já foi administrada pelos seguintes gestores (as):
[   Profº. Antônio Modesto do Nascimento;
[   Profª.  Francisca Gercina Vieira Figueiredo;
[   Profª. Rosa Maria Soares da Silva;
[   Profª. Grace Maria Fernandes Oliveira;
[   Profª. Miraceli Gomes de Freitas.

 No ano de 2007, completou 21 anos, tendo 634 alunos matriculados. No Ensino Fundamental de 5° a 8° série, no 3º e no TELECURSO 2000, ensino distribuído em três turnos. Funcionando nos dois primeiros turnos o Ensino Fundamental e Médio.
Quanto ao quadro de funcionários da escola compõem-se de:
[   03 Coordenadores pedagógicos;
[   01 Coordenadora de ensino;
[   01 Coordenadora administrativa;
[   41 Funcionários de apoio do quadro permanente;
[   07 Funcionários de apoio provisório;
[   41 Professores do quadro permanente;
[   Professores do quadro provisório.

4.1.1. VISÃO DA ESCOLA
O novo paradigma, o papel da educação na sociedade tecnológico, coloca a escola como foco das atenções para além da sua responsabilidade de garantir o sucesso do aluno. A primeira é a de que as diretrizes e a política educacional, por si só, não são instrumentos eficazes de mudança educacional. O que os professores, gestores, coordenadores e alunos fazem dentro da escola, com o fruto dos processos, ali desenvolvidos, pode reduzir, de modo significativo, o impacto da política educacional, como pode ser instrumento eficaz para as mudanças educacionais. A escola precisa ser vista como um sistema composto de partes interligadas que visam a um objetivo comum, o desempenho superior do aluno. Segundo, a escola precisa ser vista como uma organização social que tem objetivo dispõe de recursos materiais e humanos e tem uma clientela a atender. Mas que isso, situa-se no campo das realidades econômicas e sociais diferentes; por isso, é fundamental se organizar em função dessa particularidade. Portanto, a escola precisa definir sua identidade, e seus métodos, sem nunca perder de vista seus objetivos fundamentais, que é o de preparar as novas gerações e a integrarem crítica e produtivamente na sociedade. Estando sempre aberta a novas adequações, no sentido de melhor atender a sua clientela. Desse modo, temos a certeza de construirmos um projeto de escola adequado às condições de nossa comunidade. 
4.1.2. PROPOSTA PEDAGÓGICA
Fundamenta-se na concepção de uma educação que anseia formar sujeitos autônomos, cooperativos, que formulem conceitos partindo dos conhecimentos apreendidos. Uma formação global do aluno, sempre valorizando todas as expressões científicas, artísticas, religiosas e culturais. Entende-se como marco prioritário o respeito à individualidade, fortalecendo a expressão e o espaço de cada um. Relações sinceras e comprometidas em que cada um é responsável e participante do processo ensino - aprendizagem, bem como do espaço físico e social da nossa escola que faz parte de nosso dia-a-dia.
Para que possamos concretizar essas finalidades, é preciso que tenhamos uma concepção de sociedade para assim, seguirmos lutando e prosseguirmos a trajetória de pensar, refletir e propor, de fato, novas estratégias políticas de resistência contra o marasmo educacional. Enfim, seguirmos sonhando com uma sociedade justa e democrática: Que dê condições reais de exercício da cidadania; Seja dialética na construção dos sujeitos, pensando, principalmente, nas questões de desenvolvimento étnico e cultural do universo escolar; Dê conta das necessidades básicas do desenvolvimento humano, respeitando o pluralismo de concepções; Construa uma eqüidade social, através de um modelo de justiça social que garanta a participação efetiva de todos os cidadãos na distribuição das riquezas econômicas, culturais, sociais, políticas e educacionais.
4.1.3. MISSÃO DA ESCOLA
Nortear-se-á pelos princípios e fins da educação, estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, respeitando à legislação correlata vigente e superveniente, tendo como missão o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e a sua preparação geral para o mundo do trabalho com abrangência alunos pré-adolescentes, adolescentes e adultos, estabelecendo uma relação pessoal com o educando para acompanhar o seu desenvolvimento, acolhê-lo como um todo, ajudá-lo na ordenação e uso responsáveis da liberdade dos seus talentos e de suas habilidades. Além disso, reconhecer as limitações e incentivá-lo a superar ou a conviver com elas. Nessa perspectiva, esses educando, juntamente com o professor e demais membros da escola, assumem a co-responsabilidade no desenvolvimento da prática educativa e as práticas sociais global, construídas no cotidiano pedagógico. Considera-se, pois, que tanto o Ensino Fundamental quanto a Educação de Jovens e Adultos, propostos por essa instituição, alicerça-se nas seguintes finalidades: A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamentam as sociedades; O desenvolvimento da habilidade, a formação de atitudes e valores; O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que assenta a vida social; A valorização da pessoa humana, do trabalho individual e coletivo; E as participações sociais, pela qual o aluno é levado à compreensão da reciprocidade de direitos e deveres.
4.2. Estrutura Física
A escola Estadual de Ensino Fundamental Marilda Gouveia Viana, situada à Rua Campo Grande n° 940 Bairro João Eduardo I. Prédio construído em alvenaria, sendo assim estruturado:
[  10 salas de aulas;
[  01 coordenação;
[  01 sala da diretoria;
[  01 secretária;
[  01 sala de professores;
[  01 biblioteca;
[  01 sala de laboratório de informática;
[  10 banheiros dos alunos, sendo 05 masculinos e 05 femininos, havendo 02 destinados para deficientes físicos (masculino e feminino);
[  03 banheiros dos funcionários, sendo 01masculino, 01 feminino e outro unissex;
[  01 quadra poliesportiva;
[  01 cantina;
[  02 dispensas;
[  01 pátio;
[  05 corredores;
[  01 espaço do terreno gramado;
[  01 espaço sem grama ao redor da quadra;
[  Escola murada, sendo na frente muro gradeado;
[  Terreno com espaço todo arborizado (contendo 16 árvores). 

4.3. MOBILIÁRIO, EQUIPAMENTOS E RECURSOS MATERIAIS
Nas salas de aulas (em cada uma):
Ÿ  40conjuntos de mesas com cadeiras;
Ÿ  02 quadros (01 para giz e outro para pincel);
Ÿ  01 armário;
Ÿ  01 conjunto de mesa com cadeira para o professor;
Ÿ  03 ventiladores.
Observação: Salas medindo 8,35 por 6,40cm, pequena para comportar 40 alunos, além de muito quente e pouco ventilada.

Na sala da coordenação:
Ÿ  04 armários;
Ÿ  01 computador com mesa;
Ÿ  02 mesas e 04 cadeiras;
Ÿ  01 estante com 215 livros de diversas disciplinas incluindo revistas;
Ÿ  01 ventilador;
Ÿ  04 lâmpadas;
Ÿ  01 bebedouro em ótima conservação e limpeza;
Ÿ  01 televisão de 20’;
Ÿ  08 xícaras com seus devidos pires;
Ÿ  02 cestos de lixos;
Ÿ  03 caixas de arquivos;
Ÿ  02 vasinhos de flores de plásticos como decoração;
Ÿ  02 janelas com grades, boa iluminação e arejada;
Ÿ  01 ar condicionado;
Ÿ  Calendário, grampeador e materiais didáticos.
Na sala da diretoria:
Ÿ  03 mesas com 02 gavetas;
Ÿ  01 mesa de computador;
Ÿ  05 cadeiras;
Ÿ  01 ventilador;
Ÿ  01 ar condicionado;
Ÿ  01 televisão;
Ÿ  01 receptor de antena;
Ÿ  01 rack;
Ÿ  01 computador;
Ÿ  01 impressora;
Ÿ  01 copiadora;
Ÿ  01 armário;
Ÿ  01 arquivo;
Ÿ  01 aparelho de som;
Ÿ  02 janelas gradeadas;
Ÿ  04 lâmpadas.
Observação: Em entrevista com o gestor, este informou que para ser gestor de escola é necessário que, tenha graduação plena, depois está 05 anos atuando no exercício do magistério, fazer o curso de gestor, onde a nota mínima é 7,0, para finalmente se candidatar ao cargo e esperar ser eleito pela comunidade.
Na sala da secretária:
Ÿ  02 computadores;
Ÿ  02 impressoras;
Ÿ  04 mesas completas com 03 gavetas(cada uma);
Ÿ  01 mesa pequena;
Ÿ  06 cadeiras;
Ÿ  04 armários( arquivos antigos, pajeias, documentos diversos, livros de ponto entre outros);
Ÿ  02 arquivos( pedidos de transferências/2008, alunos desistentes e transferidos 1986  a 2004, alunos não transferidos 2007, cadastro dos funcionários/2008, matrículas canceladas, fichas do posto de saúde, no outro, fichas dos alunos e relatórios);
Ÿ  03 caixas de arquivos (destinada para cada turno);
Ÿ  01 ventilador;
Ÿ  04 lâmpadas;
Ÿ  03 janelas gradeadas e arejadas;
Ÿ  01 quadro de avisos (mural).

Na sala dos professores:
Ÿ  02 armários verticais;
Ÿ  01 armário horizontal;
Ÿ  01 mesa com 11 cadeiras;
Ÿ  01 ventilador;
Ÿ  01 televisão;
Ÿ  02 lâmpadas;
Ÿ  01 lâmpada de emergência.
Na biblioteca:
Há 1513 livros, que são de 5º a 8º série durante o dia. A noite tem telecurso, que abrange o ensino médio, 80% do acervo de livros são novos, sendo classificado na categoria A, B e C.
Classificação A:
Ex: As 100 melhores contos de amor da literatura universal.  Autor: Flávio M. da Costa. Antes que o mundo acabe.Autor: Marcelo Carneiro.
Classificação B:
Cânticos, autor Cecília Meireles. Doidinho (romance), autor José Lins do Rego.
Classificação C:
PNBE( Programa Nacional de Biblioteca na Escola) de 5º a 8º série.
Livros:
A cidade das feras, autor: Isabel Allende;
Quem? Eu? Autor: José Paulo Pães.
Essas divisões são para definir conteúdos específicos para os alunos do ensino fundamental da escola Marilda Gouveia.
Livros didáticos:
Português, matemática, geografia, história e ciências.
Resumo da biblioteca:
Biblioteca com mesas e cadeiras novas, bem climatizada e organizada.
Há 05 mesas, cada uma com 04 cadeiras e 1513 livros, sendo responsável pela a mesma a Srª Salomé Saraiva.

Na sala de informática:
§  10 computadores;
§  01 armário com 12 portas para guardar material;
§  01 quadro de pincel;
§  01 televisão 20’;
§  01 rack;
§  01 retro projetor;
§  10 cadeiras;
§   Mesa longa que comporta 03 computadores com CPU;
§  06 lâmpadas;
§  02 ventiladores.

No banheiro dos alunos, há 04 pias, 01 torneira e 01 espelho grande (masculino e feminino).
No banheiro dos funcionários, há 02 compartimentos, um para pia com torneira e espelho. E outro somente para o vaso sanitário.

Na cantina
§  01 fogão industrial;
§  01 pia com 02 lugares;
§  Balcão em mármore;
§  02 freezers grandes;
§  01 geladeira;
§  Pratos, copos e colheres suficientes;
§  01 ventilador de teto;
§  13 janelinhas, bastante iluminada com 08 lâmpadas.
Observação: no local, em cada turno trabalham 03 merendeiras e tem cardápio diferenciado todos os dias, o mesmo é elaborado pela secretária, e enviado às escolas. Cardápio em anexo 1.
Na dispensa de alimentos:
§  01 armário de ferro( para guardar utensílios domésticos);
§  02 estantes grandes com arroz, feijão, macarrão, bolachas, óleo, sal, colorau, biscoito, suco e ovos;
§  09 panelas (de aproximadamente 50 litros);
§  06 leiteiras grandes (de aproximadamente 50 litros);
§  02 caçarolas grandes.
Na dispensa de material de limpeza:
§  01 armário com 06 portas;
§  01 pia com 03 lugares;
§  06 baldes (pretos);
§  06 vassouras;
§  06 escorredores;
§  Materiais de limpeza do mês (Q. boa, sabão em pó, esponja de aço, sabão líquido);
Observação: Ambiente arejado e gradeado.

No refeitório:
§  01 televisão 20’;
§  01 relógio;
§  08 lâmpadas;
§  01 caixa de som amplificada;
§  10 mesas longas;
§  20 bancos( que comporta em cada um 04 alunos);
IMPORTANTE: Na hora do lanche, há momento de lazer com música.

Na escola ainda têm:
§  06 extintores;
§  01 antena parabólica;
§  01 sky;
§  02 lixeiras grandes nos corredores;
§  01 bebedor com 05 torneiras.
§  No pátio principal, 03 mastros com as bandeiras do Acre e Brasil;
§  01 telefone público;
§  Lugar apropriado para armazenar botijão de gás (havendo 04 botijas).

4.4. RECURSOS FINANCEIROS:
São divididos em duas partes: Estadual e Federal. Os recursos do PDE Estadual (Plano de Desenvolvimento da Escola) são passados para o gestor aplicar na escola da maneira que achar necessário, não obtendo regras de divisão, porém tem que ser feito uma licitação para que venha a verba.
         Já o PDF Federal (mandado pelo MEC), tem um critério de divisão estratégico, que são 30% destinado há material permanente, como por exemplo, a compra de som, armário, computadores e etc., ou seja, materiais que tenham durabilidade de no mínimo 02 anos. E 70% são usados em material de consumo, como material de limpeza, peças de computadores, parte elétrica e etc.
4.5. PROJETOS DESENVOLVIDOS NA ESCOLA
A escola participou da 4º olimpíada brasileira de matemática das escolas públicas OBMEP 2008. Tais informações se encontram em anexo 2.
Observação: SIC (Segundo Informações Colhidas), também participou das olimpíadas de Língua Portuguesa, mas não obtivemos dados dessa participação, pois segundo a orientadora, o documento se extraviou.
4.6. MODELO DE GESTÃO
A gestão é democrática, onde todas as decisões são tomadas junto com a direção e conselho escolar, no qual esse último tem o poder de decidir e aprovar os projetos.
4.7. DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES DA UNIDADE ESCOLAR
O que falta na escola é:
§  Cobertura para quadra (suma urgência);
§  Arquibancadas para quadra;
§  01 auditório;
§  01 laboratório de ciências;
§  Mais salas de aula, para atender a demanda do bairro;
§  Salas maiores para deixarem de serem super lotadas;
§  Cobertura entre o pátio e salas, evitando assim, o calor e os reflexos do sol nas salas.
5. CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE
Que está inclusa a informação relativa à geografia e história da comunidade, perfil sócio econômico, comunidades atendidas pela escola e a participação dos pais na vida escolar dos filhos.
5.1. INFORMAÇÕES RELATIVAS À GEOGRAFIA E HISTÓRIA DA COMUNIDADE
Bairro João Eduardo
Alguns bairros de Rio Branco foram formados numa época de conflito e violência, mas também de esperança e idealismo.
O qual não fica de fora o bairro João Eduardo. Este bairro localiza – se entre os bairros floresta, novo horizonte, castelo branco, Palheral, Pista e Bahia. Segundo a prefeitura, o bairro João Eduardo I tem uma extensão de aproximadamente 42,6 hectares e originou-se a partir de uma ocupação iniciada por volta de 1974. Quanto ao João Eduardo II, tem uma extensão de 37,2 hectares de terras e originou-se de uma ocupação realizada numa terra do governo, depois que grande parte dos lotes do João Eduardo I já tinham sido demarcados e ocupados.
         A formação dos bairros João Eduardo I e II deram-se por volta de 1971 a 1982. Seu nome é uma homenagem ao líder comunitário João Eduardo do Nascimento, ex-seringueiro, nascido em 23 de junho de 1943 no seringal jurupari, próximo ao município de Feijó, que veio para a cidade de Rio Branco nos anos 70. Algum tempo depois veio morar no bairro Bahia, onde era monitor da igreja católica e fazia parte dos direitos humanos da diocese.
         João Eduardo do Nascimento foi escolhido como presidente da Comissão Demarcadora dos Lotes, com a finalidade de organizar a distribuição dos terrenos, obtendo autorização do Gabinete do Governador Joaquim Falcão Macedo para demarcar os lotes e locais onde iriam passar as ruas.
         Alguns pontos são perceptíveis quanto àquele local: a migração da zona rural para a urbana, as andanças populacionais para o local, a especulação urbana e os conflitos pela terra, muitos deles armados, dentre os quais um deles veio acarretar a morte de João Eduardo, no dia 18 de fevereiro de 1981.
5.2. PERFIL SÓCIO - ECONOMICO
Como todos os bairros de Rio Branco, o João Eduardo possui umas populações diversificadas, abrangendo todas as classes sociais, sendo predominantes às classes menos favorecidas, tendo algumas famílias acima da linha de pobreza, necessitada de auxílio psicológico devido à grande desestrutura familiar.
Pode-se dizer que o bairro é periférico parcialmente desestruturado, as maiorias das ruas não são pavimentadas, não tem rede de esgoto, sendo um completo descaso do poder público, principalmente em relação a segurança pública.
A rua principal do bairro chama-se Campo Grande, possui uma grande variedade de pontos comerciais, desde panificadora a lojas de eletros domésticos e confecções, sendo caracterizada como um centro comercia
5.3. COMUNIDADES ATENDIDAS PELA ESCOLA

A escola atende não apenas o bairro João Eduardo I, mas também os bairros adjacentes como: Bahia, Palheral, Sobral, Pista, Glória, Plácido de Castro, Boa União, Airton Sena e outros.
5.4. PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA VIDA ESCOLAR DOS FILHO
A participação dos pais é um completo descaso se faz uma reunião somente 30% dos pais comparecem. Os alunos não têm nenhum acompanhamento, os pais colocam os filhos no estabelecimento de ensino, como se quisesse livrar-se deles, e acham que a escola tem toda a obrigação de educar, não ensinam boas maneiras nem respeito, causando assim um grande desafio para a parte docente, que tem que conviver com o desrespeito e o medo da agressão por parte dos discentes, porém a escola Marilda Gouveia Viana, vem trabalhando junto com seus colaboradores e a comunidade para trazer os pais dos alunos para o conviveu escolar, difundindo atividades sócio-educativas.
6. CARACTERÍSTICAS DO CORPO DOCENTE
Nessa encontra-se informação sobre os docentes da escola Marilda Gouveia Viana, como formação, planejamento pedagógico e dificuldades enfrentadas.
6.1. FORMAÇÃO DOS DOCENTES
            A escola Marilda Gouveia Viana tem em seu quadro 100% dos docentes graduados, não havendo nenhum docente com outra especialização, conforme demonstra o gráfico abaixo:



Gráfico 1: Formação dos docentes da Escola Marilda Gouveia Viana.

6.2. PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO
Antes do gestor Onildo Ximenes Muniz, a escola era uma desorganização total, hoje mudou, está organizada e evoluindo. Os planos de aula são feitos semanalmente, onde as atividades são feitas por professores e coordenadores.

6.3. DIFICULDADES ENFRENTADAS.
Falta de materiais didáticos, como por exemplo, giz.
Observação: Foi realizada uma entrevista com o professor de Língua Portuguesa (Jarner), onde foi questionado sobre os seguintes aspectos:
Perguntado ao professor qual a deficiência dos alunos, o mesmo respondeu: a falta de leitura, por isto eles têm dificuldade de escrever. E ainda completou no máximo 05 alunos gostam de ler.
Perguntado ao professor se usa algum método para incentivar os alunos na leitura. Respondeu: sim, trago textos para serem lidos em sala de aula, mas não adotou nenhum livro para ser lido. E ainda respondeu, a proposta da escola é ler em 2008, o livro Emília no paraíso da gramática. De Monteiro Lobato.
Até o dia da entrevista não havia concluído o 1º bimestre, para ver o desenvolvimento dos alunos, mas sente que estão razoáveis no conteúdo.

7. CARACTERIZAÇÃO DO CORPO DISCENTE.
Teremos nesse capítulo o número de alunos matriculados conforme (tabela 1), os aprovados com e sem dependências, reprovados e transferidos, conforme gráficos 2 a 5. Assim como, o número de alunos com distorção de idade, conforme gráficos 6 a 9 e as matérias  com maior índice de dificuldade no aprendizado, conforme gráficos 10 a 13.
7.1. NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS EM 2007
Tabela 1: Relação de matriculados da Escola Marilda Gouveia Viana, no ano de 2007.
Ordem
Série
Matriculados
01
5ª”A”
33
02
5ª”B”
35
03
5ª”C”
34
04
5ª”D”
34
05
5ª”E”
41
06
5ª”F”
39
07
6ª”A”
41
08
6ª”B”
35
09
6ª”C”
40
10
6ª”D”
38
11
6ª”E”
35
12
7ª”A”
39
13
7ª”B”
37
14
7ª”C”
38
15
8ª”A”
39
16
8ª”B”
36
17
8ª”C”
37
A tabela mostra a quantidade de discentes matriculados na Escola Marilda Gouveia Viana no ano de 2007, onde no turno matutino foram matriculados 352 alunos, no turno vespertino 232 alunos, totalizando 584 discentes matriculados. E vem funcionando com 17 turmas nos dois primeiros turnos.
Observação: No turno noturno não foi disponibilizado nenhum dado.
 7.2. APROVEITAMENTO DOS ALUNOS, POR SÉRIE DADO DE 2007
Gráfico 01: Aproveitamento de estudo dos alunos das 5ª Séries, no ano 2007.




Gráfico 02: Aproveitamento de estudo dos alunos das 6ª Séries, no ano 2007.



Gráfico 03: Aproveitamento de estudo dos alunos das 7ª Séries, no ano 2007

Gráfico 04: Aproveitamento de estudo dos alunos das 8ª Séries, no ano 2007

Nesta planilha está identificando o aproveitamento dos alunos, onde há 55 alunos aprovados com pendência, 13 discentes abandonaram a escola e 24 foram transferidos para outro estabelecimento escolar, 37 reprovaram e 505 aprovados.
7.3. ALUNOS COM DISTORÇÃO DE IDADE, POR SÉRIES EM 2007
Gráfico 05: Alunos com distorção de idade das 5ª Séries, no ano 2007.

Gráfico 06: Alunos com distorção de idade das 6ª Séries, no ano 2007.

Gráfico 07: Alunos com distorção de idade das 7ª Séries, no ano 2007.
Gráfico 08: Alunos com distorção de idade das 8ª Séries, no ano 2007.

7.4. MATÉRIAS COM MAIOR DIFICULDADE DE APRENDIZADO, POR SÉRIES EM 2007
Gráfico 09: Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 5ª Séries, no ano 2007.



Gráfico 10: Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 6ª Séries, no ano 2007.


Gráfico 11: Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 7ª Séries, no ano 2007.

Gráfico 12: Matérias com maior índice de dificuldade no aprendizado dos alunos das 8ª Séries, no ano 2007.

Esses gráficos mostram que, é grande o número de alunos matriculados tardiamente nas séries de ensino fundamental (64 alunos), onde deveria está já no ensino médio. E ainda que, matemática, português e espanhol são as matérias mais críticas, que há um grande índice de não aprendizado, por falta de uma didática com mais eficiência, que venha criar nos alunos a vontade de estudar mais essas matérias.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Ao término deste trabalho foi possível percebemos toda a relação estratégica do ensino pedagógico da escola Marilda Gouveia Viana, desde a relação professor aluno, gestor e funcionários e também da escola com a comunidade.
Foi possível concluir que a educação precisa melhorar muito, não apenas na escola, mas principalmente, desde o berço, que é a família. Há um grande desinteresse dos pais em relação aos filhos, achando que a escola tem a obrigação de ensiná-los e educá-los, passando a responsabilidade aos docentes. Sendo assim, ser professor é ensinar os métodos científicos de estudo, transmitir caráter e ética. Formando alunos com capacidade de competir e encarar os obstáculos da vida.
Nossa participação na escola foi de suma importância, pois além de conhecermos de perto a realidade vivida pelos docentes, contribuímos de certa forma, para melhorar a didática no estabelecimento de ensino Marilda Gouveia Viana, através de uma atividade desenvolvida em sala de aula (no 1º dia: 08/05/2008), especificamente na área de língua portuguesa, aplicamos uma redação com o tema: “A importância da leitura, não há melhor viajem que o livro para nos levar as terras distantes”. E no último dia (29/05/2008), premiamos 1º, 2º e 3º lugares, com livros e bombons, e deixamos no mural da escola, fotos e dedicatória de agradecimento.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
EDUARDO, João.  25 anos sem João Eduardo. 1 ed. Rio Branco: Fundação Garibaldi Brasil, 2006.

















Nenhum comentário:

Postar um comentário